Andújar e o caso dos guarda-redes
No seu principado, Rui Costa tem conseguido atrair para o Benfica alguns jogadores que, não sendo já da primeira linha das figuras do futebol europeu, têm inegável qualidade. A procura de reforços para a equipa levou este ano a uma proposta pelo guarda-redes argentino Andújar, que foi aceite pelo seu clube mas inviabilizada pela indecisão ou pouco entusiasmo mostrados pelo jogador. Caso tenha sido dado um prazo ao jogador e este não o tenha cumprido, aplaudo a desistência da contratação. Contudo, após este negócio abortado e quando se pensava que outro guarda-redes poderia estar a caminho, foi dado um voto de confiança aos três guarda-redes do plantel e passou-se a ideia para o exterior que mais um guarda-redes não seria preciso – Moreira, Quim e Moretto davam as garantias necessárias.
Este é o ponto que não entendo, não bate certo. Se os responsáveis do clube achavam que Andújar seria necessário, porquê desistir de uma contratação alternativa? Caso achassem que os três guarda-redes actuais dão garantias de qualidade, porquê ter-se avançado para a possível contratação de Andújar, disponibilizando-se a gastar dinheiro desnecessariamente?
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